domingo, 22 de abril de 2012

Amputações



É a retirada, normalmente cirúrgica, total ou parcial de um membro. É um dos procedimentos cirúrgicos mais antigos; servia como punição em algumas sociedades, e ainda acontece nos dias de hoje em algumas culturas. Em muitas situações, geralmente nas anomalias congênitas, a amputação podia ser vista como castigo divino. 

Em duas situações na história o número de amputações aumentou muito: nas guerras (granadas e infecções, por exemplo) e na expansão urbana e industrial, como na Revolução Industrial, onde o número de acidentes de trabalho era altíssimo.

A maioria das amputações, atualmente, são realizadas devido à doenças vasculares periféricas combinadas a diabetes ou não. No caso das doenças vasculares o público mais atingido são os idosos, nos adultos as causas traumáticas e em crianças má formações congênitas. Geralmente as amputações são realizadas em membros inferiores, maior incidência, mas o número de amputações quanto ao lado (direito/esquerdo) é igual. Nas amputações se usa o princípio de "deixar" áreas ou margens de segurança, 10 cm da lesão. As amputações podem ser unilaterais ou bilaterais, total ou parcial.





Na amputação, os prejuízos não são apenas físicos ou funcionais, mas também psicológicos e sociais. A pessoa que perde um membro, perde também o seu EU, ela passa a se sentir incompleta, incapaz, desfigurada, e se isola da família, dos amigos, do trabalho, da sociedade em geral. E esse isolamento é muito negativo para o tratamento de reabilitação e reinserção do paciente na sociedade, uma vez que ele se sente desestimulado; daí a importância do trabalho em equipe: fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, nutricionista e principalmente da família, que tem maior contato com o paciente.







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