É a retirada,
normalmente cirúrgica, total ou parcial de um membro. É um dos procedimentos
cirúrgicos mais antigos; servia como punição em algumas sociedades, e ainda
acontece nos dias de hoje em algumas culturas. Em muitas situações, geralmente
nas anomalias congênitas, a amputação podia ser vista como castigo
divino.
Em duas situações na
história o número de amputações aumentou muito: nas guerras (granadas e
infecções, por exemplo) e na expansão urbana e industrial, como na Revolução
Industrial, onde o número de acidentes de trabalho era altíssimo.
A maioria das
amputações, atualmente, são realizadas devido à doenças vasculares periféricas
combinadas a diabetes ou não. No caso das doenças vasculares o público mais
atingido são os idosos, nos adultos as causas traumáticas e em crianças má
formações congênitas. Geralmente as amputações são realizadas em membros
inferiores, maior incidência, mas o número de amputações quanto ao lado
(direito/esquerdo) é igual. Nas amputações se usa o princípio de "deixar"
áreas ou margens de segurança, 10 cm da lesão. As amputações podem ser
unilaterais ou bilaterais, total ou parcial.
Na amputação, os prejuízos não são apenas físicos ou funcionais, mas também psicológicos e sociais. A pessoa que perde um membro, perde também o seu EU, ela passa a se sentir incompleta, incapaz, desfigurada, e se isola da família, dos amigos, do trabalho, da sociedade em geral. E esse isolamento é muito negativo para o tratamento de reabilitação e reinserção do paciente na sociedade, uma vez que ele se sente desestimulado; daí a importância do trabalho em equipe: fisioterapeuta, psicólogo, assistente social, nutricionista e principalmente da família, que tem maior contato com o paciente.
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